No hospital

Deixe eu contar a última etapa da saga renal. O médico me ligou desmarcando na sexta-feira a execução do tal procedimento. Re-marcamos para segunda-feira. E daí, lá fui eu pras montanhas no domingão! Sim! resolvi encarar uma caminhada de 8hs (4hs morro acima e 4h morro abaixo) Avisei a galera que foi comigo das minhas limitações e com muito medo de sentir dor, lá fui eu!!! Não conseguimos chegar ao cume, e eu fiquei um pouco antes no caminho, pois já estava começando a ficar com dor.
Mas consegui voltar inteiro, sem grandes dores e quando colocamos o pé debaixo do coberto da portaria de entrada do parque, veio uma chuva fenomenal. OU seja, fizemos a coisa certa de não ter chego ao cume... tanto por causa da noite que poderia nos pegar no meio do caminho, quanto pela chuva.
O legal é que segunda-feira estaria de licença médica e poderia descansar bem das dores musculares hehehe
E segunda-feira cedinho lá estava eu! com aquele aventalzinho maneiro, de bunda de fora desfilando pelo centro cirurgico até a sala de operações e deitando na mesa de operações. Depois de muitos panos jogados por cima de mim, as pernas levantadas em uma posição genicológica, veio a enfermeira fazer a tal assepsia. Bem, eu acho que era, pois o único anuncio que ela deu foi "Vou passar algo gelado em você" e ai começou pegando no meu pingulim e passando um troço extremamente gelado (Eu acredito que elas guardam esse produtinho na geladeira só pro cara nem pensar em ter uma ereção hehehe). Mas depois de exposto, limpo e agulhado (sim, já tinham colocado uma agulinha na minha veia), veio a anestesista. Toda delicadinha conversou um pouco comigo enquanto preparava as coisas. Então ela disse que ia me colocar para dormir e queria saber com o que eu queria sonhar: se com a Carol Castro ou Juliana Paes que eram as disponíveis no dia ...tá escolhi a Carol e apaguei.
Acordei uma hora e meia, talvez duas horas depois quando fui acordada pela enfermeira. Pouco a pouco as coisas foram voltando e eu tive a sensação de que o hospital estava de mudança. Fizeram um rapa tão grande na sala que só sobraram duas mesinhas de ferro e a máquina que ainda bipava dizendo que eu estava vivo. Em seguida, a mulher fazedora de sonhos apareceu. Sem nem deixar eu falar muito, perguntou se eu estava bem, e já foi pedindo desculpas dizendo que achava que a Carol castro não tinha vindo aos meus sonhos pois tinha muitas cirurgias no dia e ela estava muito requisitada.
Me senti enganado! Como pode uma anestesista prometer um sonho desses e não rolar ?! Tenho certeza de que a anestesista nem falou de mim para a Carol, pois se ela soubesse, não me ia deixar sem sonho... eu acho q quase entrei em depressão por conta desta, pois cheguei em casa e só queria dormir! Mas terça-feira eu levantei, vi meu xuxu ao meu lado e fui trabalhar!